Em parceria com a Epifanias Produções, Essa Chuva que não passa estréia em setembro na Casa de Cultura Laura Alvim.
Tecida de uma pesquisa intermidiática entre o cinema, o teatro e a literatura, a peça Essa chuva que não passa pretende refletir o papel da família contemporânea em contradição a condição solitária do homem no mundo. Os laços que se constituem no meio da família marcam profundamente a vida de cada indivíduo. Sob a luz destes apontamentos a peça traz a relação entre dois irmãos como ponte de comunicação para as lembranças de cada espectador. E assim, acaba abordando a dificuldade do ser humano lidar com as perdas e com a passagem irrefreável do tempo.
Oferece um instante de leve, mas intensa convivência ao espectador para que se aproprie, acrescente, suprima e passe adiante. São sopros de linguagem, cinema, literatura, inspirações, vivências.
Esta é mais uma história como a de qualquer família, complicada senão medida sob a perspectiva do tempo e da solidão. Caio decide partir de casa. Essa escolha explode, aos olhos de Ana, em lembranças. Um conflito que coloca estes irmãos diante de um delicado jogo onde ceder transforma-se em uma espera que nunca passa. Enquanto Ana construiu para si uma casa de lembranças, onde as perdas se tornam presentes, Caio há muito deseja partir desta casa deixando suas perdas para trás. Mas Ana tem em seu Irmão um cúmplice para todas as brincadeiras e ele preso aos jogos de sua irmã nunca consegue ir.
Através da criação colaborativa surgiram as principais descobertas dramatúrgicas. Utilizando as lembranças familiares de cada ator guiou-se improvisos que, somados a um processo minucioso de pesquisa, resultaram em um espetáculo essencialmente imagético. A estrutura intimista e a cenografia econômica cria um ambiente de cumplicidade, onde o público será convidado a ser voyeur de uma relação recheada de conflito. Gestos, palavras, objetos, músicas, projeções, espaços; cada recurso reivindica um sentido próprio e ocupa um lugar preciso na composição da cena.
Tecida de uma pesquisa intermidiática entre o cinema, o teatro e a literatura, a peça Essa chuva que não passa pretende refletir o papel da família contemporânea em contradição a condição solitária do homem no mundo. Os laços que se constituem no meio da família marcam profundamente a vida de cada indivíduo. Sob a luz destes apontamentos a peça traz a relação entre dois irmãos como ponte de comunicação para as lembranças de cada espectador. E assim, acaba abordando a dificuldade do ser humano lidar com as perdas e com a passagem irrefreável do tempo.
Oferece um instante de leve, mas intensa convivência ao espectador para que se aproprie, acrescente, suprima e passe adiante. São sopros de linguagem, cinema, literatura, inspirações, vivências.
Esta é mais uma história como a de qualquer família, complicada senão medida sob a perspectiva do tempo e da solidão. Caio decide partir de casa. Essa escolha explode, aos olhos de Ana, em lembranças. Um conflito que coloca estes irmãos diante de um delicado jogo onde ceder transforma-se em uma espera que nunca passa. Enquanto Ana construiu para si uma casa de lembranças, onde as perdas se tornam presentes, Caio há muito deseja partir desta casa deixando suas perdas para trás. Mas Ana tem em seu Irmão um cúmplice para todas as brincadeiras e ele preso aos jogos de sua irmã nunca consegue ir.
Através da criação colaborativa surgiram as principais descobertas dramatúrgicas. Utilizando as lembranças familiares de cada ator guiou-se improvisos que, somados a um processo minucioso de pesquisa, resultaram em um espetáculo essencialmente imagético. A estrutura intimista e a cenografia econômica cria um ambiente de cumplicidade, onde o público será convidado a ser voyeur de uma relação recheada de conflito. Gestos, palavras, objetos, músicas, projeções, espaços; cada recurso reivindica um sentido próprio e ocupa um lugar preciso na composição da cena.